quinta-feira, 31 de maio de 2012

Acre



                                        

Terra hospitaleira;

De povo trabalhador;

De gente batalhadora;

Que trata todos sem exceção com carinho e amor.



Terra de Chico Mendes;

Que com os empates;

Defendeu a floresta;

Dos madeireiros e ricos fazendeiros do sul.



Lugar de disputas;

De guerra;

E lutas;

Entre Brasil e Bolívia.



De derramamento de sangue;

Para se conquistar a independência;

De plácido de castro herói militar;

Que com seus sete batalhões o exército boliviano conseguiu derrotar.



Já não podemos esquecer a figura de Luiz Galvéz;

Que a bandeira do estado criou;

Impetrou tantas batalhas para que pudéssemos conquistar o nosso valor;

Criou também o estado independente, mas não teve vez.



Más para que o Acre verdadeiramente pertencesse ao Brasil;

 Temos que ressaltar o papel fundamental do ministro das relações exteriores Barão do Rio branco;

E Assis Brasil;

Que se reuniram com dois representantes bolivianos em uma cidade do Brasil.



Os representantes bolivianos eram Fernando Guachala  e Cláudio Penilla;

O dia marcado 17 de Novembro de 1903;

A cidade Petrópolis no Rio de Janeiro;

Ficou acertada a construção de uma ferrovia e uma quantia em dinheiro.



A ferrovia era Madeira Mamoré;

E a quantia em dinheiro dois milhões de libras esterlinas;

Assim se encerrava o conflito;

Que mais parecia uma triste Carnificina.



Já não podemos esquecer de que a Bolívia;

Com o intuito de se apoderar;

E expulsar os seringueiros brasileiros das terras do Acre;

Ao Bolívian  Sindicaty resolveu arrendar.



Com o acre nas mãos do Brasil;

No dia 15 de junho de 1962 à população viu;

Essa região passar de território a estado;

E se  integrar ao Brasil.



E hoje o Acre é um dos estados que mais crescer;

Recebe em seu seio;

Pessoas de diversas partes do Brasil e do mundo;

Que procuram paz e trabalho.



Lugar de muita vegetação;

De cidades bonitas;

De pouca agitação;

De rios Caudalosos.



De índios e animais silvestres;

Onde se pode ouvir o canto dos pássaros;

E ver um céu azul celeste;

E a natureza permanece quase intacta com seus laços.



Lugar impar;

De clima quente e úmido;

Em que quase tudo que se planta dá;

De muita chuva e friagem;

Oh! Canto gostoso de morar;

É tu meu Acre.



Autor: Uéliton  Freire










Um comentário:

  1. Informamos que o Edital do 25º Concurso Nacional de Poesias Augusto dos Anjos já se encontra disponível em nosso blog: http://goo.gl/JztDBe

    As inscrições serão abertas no próximo dia 8 de agosto.

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