Cotidianamente
encontramos pessoas destituídas de poder, honra e glória perante os homens.
Pessoas humildes que não tem nada a oferecer as pessoas abastadas. Além do
carrinho, do afeto e da amizade.
Mas,
por outro lado, essas pessoas humildes, desprovidas de riqueza material, e que
vivem na pobreza. Certamente, nos dão
uma lição de vida, são “Joãos” e
“Marias”, que nos felicitam com um sorriso nos rosto, com uma amizade
verdadeira, pois não são pessoas interesseiras.
O
dinheiro pode comprar poder, status e reconhecimento. Entretanto, a dignidade
humana, a honestidade, o amor ao próximo, à humildade e a simplicidade não
estão à venda.
A
felicidade jaz nas pequenas coisas da vida, que passam despercebidas. Será
então que o dinheiro pode comprar a felicidade? Não, não pode. Se, as coisas
caminhassem nesse sentido, os milhares de excluídos do processo social, seriam
infelizes e os abastados que representam a minoria seriam extremamente felizes.
Para
comprovarmos tal hipótese, basta olharmos ao nosso entorno, e veremos pessoas
que aprenderam a extrair da vida pobre e humilde, sentimentos de paz, amor e
união. Pessoas estas que em meio à fome, as necessidades e a pobreza, encontram
nas dificuldades, razões para driblar a falta de oportunidades.
A
democracia que é a mola propulsora da maioria dos países do mundo vê os seus
sonhos morrerem de sede, em meio ao descaso das autoridades competentes. Onde
está? “O governo do povo, pelo povo e par o povo”.
A
sociedade assiste atemorizada, todos os dias, a guerra dos “excluídos”. Falta
verdadeiramente à população carente, itens como: Saúde de qualidade, educação
de qualidade, moradia, transporte, lazer, uma boa alimentação e acima de tudo
empregos. “A justiça que iguala os desiguais”. Existe, mas não funciona como
deveria funcionar.
Por
conseguinte, quando a alta cúpula da sociedade realizar um banquete, convide as
pessoas menos favorecidas a sentar a mesa do progresso. Porque essa massa que
passa nos projetos do futuro, é que produz a riqueza de uma nação.
Autor:
Uéliton Freire.
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