A primeira vez consciente, que minha avó meu olhos viram, meu,
eu interior conseguiu enxergar nela um
ser humano bom, de coração grande, que mal cabia no peito.
Na verdade isso se concretizou, minha avó, minha mãe, minha
queria amiga, uma guerreira... Sempre, procurando fazer o bem as pessoas, sem
receber nada em troca, hoje o tempo amigo e ao mesmo instante vilão, faz vir á
tona as dores da velhice... E minha querida avó, sente ardentemente sobre seu
corpo frágil as dores e as marcas deixadas pelo tempo.
O que a faz viver e sonhar são as recordações de tempos
passados, da vida simples do seringal, dos filhos que criou, das amizades que
se foram e das que ainda restam.
Minha avó, que sempre esteve ao meu lado, sabe bem, o
significado da palavra dificuldade, sabe as dificuldades que foram morar no seringal,
vir para a cidade juntamente com seu esposo e seus filhos, como guerreira,
lutou, venceu as dificuldades. E, eu depois que me entendi como gente, sempre
procurei está ao seu lado... Hoje, no entanto, não sinto pena de minha querida
avó, sinto saudades, do tempo em que ela me acolhia em sua casa, e, me dava o
tratamento de filho caçula.
Entretanto, minha querida avó, que sempre levantou as
bandeiras da amizade, da paz, do amor e da fraternidade... Hoje, com a sua saúde
debilitada, goza do prazer de sua cama e dos cuidados da família.
E, eu como neto... Sempre procurei, valorizar os valores,
que minha avó e mãe sempre me ensinou, conhecimentos simples, más práticos para
a vida. E a frase que minha avó enfatizou, para que eu adotasse como
metodologia de vida foi: “Procure sempre fazer o bem aos outros”.
Autor: Uéliton Freire.
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