sábado, 29 de setembro de 2012


                                   
SEDE DE VIVER
(Autoria: Janaina Figueiredo, Rio Branco-AC, 09/12/2010)
           
            Por uma longa década, o meu limitado conceito sobre o ato de viver poderia ser resumido numa palavra: comodismo. Era muito cômodo viver enclausurada num casulo que eu mesma delimitei, trancada em meus próprios sentimentos e acorrentada pelos meus próprios medos.  Eram tantos... Medo de sofrer uma grande decepção amorosa e não ter forças pra seguir em frente, medo de decepcionar as pessoas que me viam como um modelo de adolescente eticamente correta, medo de machucar profundamente alguém, medo de mudanças revigoradoras e apológicas à vida, medo de falhar quanto todo mundo esperava uma atitude correta de minha parte. Eu poderia substituir essa palavra medo por receio, mas vejo que seria uma forma de mascarar suavemente o que me afligia, uma forma de não querer encarar a realidade de frente, ou melhor, o medo.
           
Quantas travas e quanto peso coloquei no limiar de mim mesma? Quanto tempo fui rigorosa comigo mesma? Quanto tempo retardei o processo de metamorfose da lagarta vislumbrar a vida nas nuances de suas asas? Quanto tempo eu adiei a borboleta ver um radiante arco-íris, de sentir a textura da rosa e também lacrimar pela dor do espinho? Rastejando num casulo, definitivamente não seria possível.
           
Hoje, quase aos trinta anos, eu olho pra trás e me sinto responsável pela grande lacuna da minha existência nesse estágio (e não vivência). Lágrimas ainda respingam (estão respingando agora na edição desse texto). Porém, o mais importante é que uma vivência forte, intensa e inesquecível tocou meu coração, despertando-me a entender que a vida realmente “é o sopro do Criador numa atitude repleta de Amor”. E está em nossa escolha, no nosso querer repentino, a cada momento, permitir que esse sopro penetre no nosso eu mais profundo, pois somente ele nos faz desapegar do medo que usurpa a busca de nossas realizações e sonhos, que anestesia nossos sentimentos e nos impede de viver. É preciso permitir que esse sopro aflore o amor em si próprio e então estendê-lo ao próximo, sem medo, com coragem, responsabilidade e sinceridade. Sabendo que o equilíbrio entre a razão e a emoção se adquire no decorrer da vivência, se permitindo, tendo e aproveitando as oportunidades. Afinal de contas, ninguém nasce com ele, embora constatamos que alguns o adquirem em menos tempo. Quanto ao sofrimento, ele é mais um ingrediente favorável à conquista desse equilíbrio, de amadurecimento. E embora inevitável, ele sempre nos fortalece interiormente e traz alguma lição, algum aprendizado.
           
Por isso, tenho sede de viver, sede de movimento, de cor, de inovação, de transmutação, de poesia, de encantamento, de pulsação, de superação, de amadurecimento, de equilíbrio entre razão e emoção. Sinta, seja, esteja, sonhe, busque, doe, descubra, rejuvenesça, perdoe. Isso é viver com intensidade, espontaneidade e plenitude. Permita ser ou deixe que alguém seja a inspiração, ou a luz das estrelas, ou o farol, ou a bússola, ou o sol, ou a lua, ou o arco-íris, ou a aurora boreal, ou a rosa, ou o oceano, ou a pérola, ou a poesia ou o que quer que seja nessa direção ascendente. É a melhor sensação que alguém pode vivenciar. Risco de não ser retribuído e depois sofrer? Sim, ele existe a todos que se propõem a isso. Não seria diferente comigo. Não será diferente com você. Esse é o preço que escolhemos quando estamos dispostos a viver. Mas lembre-se: é dando que se recebe. E certamente aquele que se doa verdadeiramente, um dia (nesse ou em outro estágio de vida) será retribuído, terá a sua vivificante recompensa. Essa é a esperança que pacientemente me permeia e ninguém pode quebrá-la, definitivamente ninguém. 





















Amores impossiveis


                                   
Há amores que vem e que vão.Compreensiveis e imcompreensiveis,mas que deixam marcas no coração,feridas eternas que nem o tempo consegue cicatrizar.

Assim é a vida de quem vive para amar. Pois o único amor que nunca morre é a amizade.

Más o amor paixão é um canto alegre e triste na vida de quem aprendeu a amar.

Amores imcompreensiveis machucam a alma e nos fazem perder a calma.

A vida é uma moeda de duas faces. O amor enfeita os jardins da emoção ,enquanto que a rejeição destrói sonhos e emoções.

O céu da vida brilha mais forte, quando conseguimos conquistar o amor ideal. Amores impossiveis destroem o ego e nos inferiorizam. A conquista da pessoa amada, é um dom que enobrece e nos causa felicidade.

Uma felicidade que paralisa e congela, mas que acima  de tudo nos leva ao mundo infinito do prazer. Um prazer  puro e único de incalculável valor.

Os amores impossiveis só existem na mente e no coração,daqueles que não  lutam por suas paixões. Mas para quem luta até o final  todo amor é valido. Desde que haja uma pitada de emoção. 

Porque o amor divide a tristeza, multiplica a emoção, exala o perfume da felicidade e constrói laços eternos, que nem o tempo consegue apagar.


Autor: Uéliton Freire.

Amores impossiveis


                                   
Há amores que vem e que vão.Compreensiveis e imcompreensiveis,mas que deixam marcas no coração,feridas eternas que nem o tempo consegue cicatrizar.

Assim é a vida de quem vive para amar. Pois o único amor que nunca morre é a amizade.

Más o amor paixão é um canto alegre e triste na vida de quem aprendeu a amar.

Amores imcompreensiveis machucam a alma e nos fazem perder a calma.

A vida é uma moeda de duas faces. O amor enfeita os jardins da emoção ,enquanto que a rejeição destrói sonhos e emoções.

O céu da vida brilha mais forte, quando conseguimos conquistar o amor ideal. Amores impossiveis destroem o ego e nos inferiorizam. A conquista da pessoa amada, é um dom que enobrece e nos causa felicidade.

Uma felicidade que paralisa e congela, mas que acima  de tudo nos leva ao mundo infinito do prazer. Um prazer  puro e único de incalculável valor.

Os amores impossiveis só existem na mente e no coração,daqueles que não  lutam por suas paixões. Mas para quem luta até o final  todo amor é valido. Desde que haja uma pitada de emoção. 

Porque o amor divide a tristeza, multiplica a emoção, exala o perfume da felicidade e constrói laços eternos, que nem o tempo consegue apagar.


Autor: Uéliton Freire.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

O banquete



                                                               
Cotidianamente encontramos pessoas destituídas de poder, honra e glória perante os homens. Pessoas humildes que não tem nada a oferecer as pessoas abastadas. Além do carrinho, do afeto e da amizade.

Mas, por outro lado, essas pessoas humildes, desprovidas de riqueza material, e que vivem na pobreza. Certamente,  nos dão uma lição de vida, são “Joãos” e  “Marias”, que nos felicitam com um sorriso nos rosto, com uma amizade verdadeira, pois não são pessoas interesseiras.

O dinheiro pode comprar poder, status e reconhecimento. Entretanto, a dignidade humana, a honestidade, o amor ao próximo, à humildade e a simplicidade não estão à venda.

A felicidade jaz nas pequenas coisas da vida, que passam despercebidas. Será então que o dinheiro pode comprar a felicidade? Não, não pode. Se, as coisas caminhassem nesse sentido, os milhares de excluídos do processo social, seriam infelizes e os abastados que representam a minoria seriam extremamente felizes.

Para comprovarmos tal hipótese, basta olharmos ao nosso entorno, e veremos pessoas que aprenderam a extrair da vida pobre e humilde, sentimentos de paz, amor e união. Pessoas estas que em meio à fome, as necessidades e a pobreza, encontram nas dificuldades, razões para driblar a falta de oportunidades.

A democracia que é a mola propulsora da maioria dos países do mundo vê os seus sonhos morrerem de sede, em meio ao descaso das autoridades competentes. Onde está? “O governo do povo, pelo povo e par o povo”.

A sociedade assiste atemorizada, todos os dias, a guerra dos “excluídos”. Falta verdadeiramente à população carente, itens como: Saúde de qualidade, educação de qualidade, moradia, transporte, lazer, uma boa alimentação e acima de tudo empregos. “A justiça que iguala os desiguais”. Existe, mas não funciona como deveria funcionar.

Por conseguinte, quando a alta cúpula da sociedade realizar um banquete, convide as pessoas menos favorecidas a sentar a mesa do progresso. Porque essa massa que passa nos projetos do futuro, é que produz a riqueza de uma nação.

Autor: Uéliton Freire.