quarta-feira, 27 de março de 2013


                             A emoção de viver
Viver é tão bom!
Que o medo de morrer;
A qualquer instante;
Paralisa-nos a alma;
E nos perder a calma.

Ah! A emoção de viver;
E tão boa;
Que nos faz sorrir á toa;
E nos deixa aquém;
De que um dia vamos partir.

Partir para outro plano!
Não faz parte de nossos sonhos;
Ah! A vida é um presente;
Atraente e acima de tudo envolvente.

Talvez a angústia da solidão!
Prive-nos em determinados momentos;
Do prazer que é curtir a primavera da existência;
Com todo fresco
E inocência.

Entretanto, fazer de pequenos momentos da vida;
Grandes momentos de felicidade;
Faz-nos enxergar;
Que apesar dos pesares;
A vida é bela.

E que não a nada!
Nem no passado e nem no por vir;
Que se compare ao doce sabor;
De estarmos vivos.

Autor: U éliton Freire.







                            Jesus o mestre da humildade
Nunca na história da humanidade, um homem tão sábio, se fez tão pequeno, como Jesus Cristo, que verdadeiramente tornou-se o homem mais humilde e acima de tudo mais puro e honesto que a terra já conheceu.
Jesus Cristo, o Emanuel, “ O mestre dos mestres”, a única culpa que acarretou sobre seus ombros, foi a de ter amado incondicionalmente, sem pedir nada em troca.
O planeta  terra ao longo de sua história, exibiu vários mártires, que doaram suas vidas por alguma causa, muitas delas justas. Mas nenhum compara-se ao filho de Deus, ele preferiu viver na pobreza, ser rejeitado pelos homens, mais jamais abriu mão de seus ideais.
Ideais pautados no amor ao próximo, na fraternidade e na união.
Jesus Cristo poderia ter vindo a terra e viver em berço de ouro, mas preferiu viver em meio a pobreza e a simplicidade, andar, comer e viver com pecadores.
A sua simplicidade foi tão grande desde o seu nascimento, pois poderia ter nascido em uma família rica, no entanto nasceu em uma manjedoura na cidade de Belém, filho de um pobre carpinteito chamado José, no caso seu pai afetivo e de uma grande mulher chamada Maria.
Ele viveu a sua vida em função do próximo, mas os seus não o reconheceram como o salvador do mundo, aquele que libertaria a humanidade do lamaçal do pecado. Certamente, tudo o que ele fez, não está registrado na biblía, mas para quem aprendeu a amar, a perdoar e a fazer o bem, a lembrança presente na alma e na mente das pessoas de  bom coração, o farão vivo para sempre.
Jesus cristo não veio separar a humanidade, ele veio juntar, unir, assim como uma galinha uni seus filhotes. Só que os homens não estavam preparados, para enxergar o verdadeiro poder de Deus, manifestado através de seu único filho, o profeta da salvação, que oferecia amor em vez de ódio, paz em vez de guerra, união em vez de desunião, perdão em vez de sacríficio.
Aliás, ele pagou com sua própria vida, para nos libertar do pecado e  nos manter unidos pelo amor de Deus, um amor que não é interesseiro e nem tão pouco material, pois não é neste de mundo. Esse amor  é eterno, bom, grandioso, maravilhoso, único e verdadeiramente incapaz de cometer injustiças, pelo contrário cura as dores do corpo  e da alma. Porque falar de Deus e de seu filho é falar de perfeição. Pois o pai, o filho e o espirito representam o princípio e o fim.
Autor: Uéliton Freire.

                                     A dor da rejeição
No imenso teatro do tempo, onde a vida altaneira se compraz, nos deparamos com situações que nos fazem perder o tino, e nos deixam aquém de nossas  capacidades de decisão.
Situações que contrastam, com o ódio e o amor, o certo e o errado, o bem e o mal e que fogem de nosse controle.
No entanto, a vida nos proporciona momentos bons, cercados de muita emoção. Mas,  por outro lado, nos proporciona momentos de dores e rejeições, que tocam profundamente  a  alma  e machucam o coração.
De todas as dores intransponíveis, a pior é a dor da rejeição. Quando somos rejeitados pela pessoa amada, é como se o mundo desabasse sobre nossas cabeças. Perdemos o rumo e a direção de nossas vidas, nos tornamos um pequeno barco perdido no oceano.
Aliás, se amor e paixão fossem palavras sinônimas, ninguém morreria de paixão e nem sofreria por amar demais. Só que o coração tem motivos que a mente desconhece, e aí  quando estamos empregnados pelo perfume da emoção fica difícil conter uma paixão e esconder  os sentimentos.
Sentimentos verdadeiros são sementes que plantamos no terreno fértil da emoção, que precisam ser irrigados com muito carinho, amor e atenção. Para que possamos colher frutos de amor da imensa árvore da vida.
Só que muitas vezes, a erva daninha da rejeição, acaba destruindo lavouras inteiras de amor, carinho e paixão.
Toda via, antes de proporcionar dor , solidão e sofrimento a uma pessoa. Lembre-se que muito tempo não significa para sempre, e que os sentimentos de rejeição e inferioridade, que você destila a alguém ,podem  se voltar contra você mesmo.

                             Auto: Uéliton Freire

segunda-feira, 11 de março de 2013


                           João
E agora, João?
O dinheiro acabou,
A comida faltou,
O povo sumiu,
A tristeza chegou,
E agora, João?
E agora, você?
Você que é doce
Que esnoba dos outros,
Você que faz promessas,
Que trabalha e protesta,
E agora, João?

A mulher foi embora
Está sem dinheiro,
Está sem carinho,
O verso é sofrer,
Já não pode amar,
Só pensa em morrer,
A noite chegou,
O dia não vejo,
O ônibus não veio,
A alegria não veio,
Não vejo a simpatia,
E tudo desabou
E tudo sumiu
E tudo estragou,
E agora João?

E agora, João?
Seu suave discurso,
Seu momento de raiva,
Seu instante de plebeu,
Sua utopia e banalidade,
Sua biografia
Sua palavra de consolo,
Seu carro de ouro, sua incompreensão,
Seu ódio-e agora?

 Com amor no coração
Quer encontrar sua rota,
Não existe rota;
Quer morrer de tristeza;
Mas a tristeza acabou;
Quer ir para o acre
Mais não há mais Acre.
João e agora?

Se você vivesse
Se você sonhasse
Se você tocasse
A valsa da esperança
Se você corresse
Se você cansasse
Se você morresse
Más você não morre,
Você é lutador, João.

Solitário na cidade,
Feito matuto perdido
Sem alegria;
Sua casa é a rua
Não tem onde morar,
Sua bicicleta
É o único meio de transporte,

Você vai embora, João?
João, para onde?

Texto Baseado na obra de Carlos Drumont de Andrade “ E agora José”.

Autor: Uéliton Freire




                    “Será que vale apena”
Será que vale apena viver um dia de cada vez. E esperar que as coisas aconteçam ao acaso.
Sonhar e acreditar que na vida tudo acontece como num passe de mágica.
Esperar amor, carinho e compreensão de uma pessoa que você ama, como uma recompensa.
Sofrer por uma paixão não correspondida, que só lhe causa dor e sofrimento.
Converter noites cinzentas em dias ensolarados só para agradar os outros.
Caminhar na busca da perfeição só para fazer com que as pessoas percebam sua existência.
Será que tem sentido só dizer sim e nunca aprender a dizer não.
Viver loucamente os instantes, como se a vida fosse baseada só em emoção.
Prometer o mundo aos que amamos. Quando em verdade somos incapazes de reconhecermos os nossos próprios erros.   
As grandes ideias surgem quando estamos aptos a observar os detalhes que passam despercebidos em nosso cotidiano. E que  de sobremodo tornam  o direito de viver mais divertido.
Não existe um caminho que conduza diretamente ao sucesso, sem que antes aprendamos a levantar depois de cada queda e atravessarmos a ponte da humildade em direção à razão.
Por tudo isso será que vale apena?  “Tudo vale apena se à alma não é pequena”. A resposta está dentro de você, siga seu coração, porque não se pode sonhar pelos outros. 
Com carinho Uéliton Freire.