Cavalheiros

                                       

A cada instante, nos tornamos cavalheiros errantes fruto de uma sociedade, fadada a tristeza, a corrupção, a ganancia e o ódio. 

Simplesmente as pessoas deixaram cair no abismo do esquecimento sentimentos verdadeiros e recíprocos que elevam o ser humano. São eles amor, paz, união, bondade, fraternidade e humildade. 

O que torna uma pessoa importante não é simplesmente seu poder aquisitivo ou status social, pode haver acepção de pessoas culturalmente, religiosamente e até financeiramente. Más no plano espiritual jamais, todos somos iguais perante a lei do arquiteto do universo.

Numa vida feita de prosa e versos, certamente a cada momento sofremos metamorfoses, deixamos de atuar como atores e atrizes no espetáculo da vida para nos tornarmos vilões. O mundo é tão imenso como a consciência que não tem limite e o que nos torna iguais é simplesmente a morte.

A vida na verdade é um teatro onde cada um escreve seu roteiro, os humildes são os narradores, pois abrem os espaços no espetáculo da vida para que os atores entrem em cena. O diretor da peça é a consciência.

O caminho que nos conduz a verdade é do tamanho de nossa paciência. Cada pessoa tem seu valor seja na sociedade ou no plano celestial. Só que atualmente a sociedade está sofrendo do mal do século a ganância. Toda via devemos fazer com que acima dos interesses pessoais prevaleçam os interesses da coletividade.

Muitos são os obstáculos para alcançar o sucesso, más para que possamos vencer na vida devemos calçar as sandálias da humildade, vestir o terno da compaixão. Para que desta forma não sejamos apenas mais uma gota no imenso oceano da vida. Onde o que prevalece não é o ser mais o ter.

                                               Autor: Uéliton Freire.